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A função da democracia é dar o poder de decisão ao povo, sem limites. Nós é que a simplificamos como somente transferir a votação de nossas decisões aos nossos 'representantes' (Democracia Representativa).
Esses, muitas vezes logo após o pleito, ao invés de tornarem-se representantes de nossas reinvidicações, nós nos tornamos reféns de suas idéias e decisões, muitas vezes não democráticas nem inteligentes, para não dizermos outros adjetivos mais polêmicos.
Creio que esses são motivos suficientes para convencê-los a participar do Orçamento Participativo.
Ele (OP) próprio parece ser a continuação de trabalhos promissores de participação popular, instaladas em âmbito municipal.
As grandes cidades que tiveram sucesso com o Orçamento Participativo são: Santo André, Belo Horizonte e em especial Porto Alegre (inicio em 1990). No caso de Santo André, embora eles foram também pioneiros (inicio em 1993), houve uma interrupção de 4 anos. O caso de Belo Horizonte, também exemplar, começou em 1993.
Como qualquer novo movimento, ele é polêmico entre os acadêmicos, mas já o movimento de aceitação deste Orçamento Participativo e outros de tipo similar entre os analistas modernos.
Trecho de Autoria de Carlos Alberto de Andrade Franco Bueno, utilizado na Monografia da Pós Graduação em Análise de Sistemas pela Universidade Mackenzie, entregue em Março de 2001, cujo título é Democracia da Informática. Em breve disponível na Internet em sua Íntegra.
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